segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Jesus e os Doze


Dando continuidade ao estudo de Jesus e a sua Igreja, nós vimos que Jesus não se limita a ser um curandeiro, um filósofo, um pedagogo.

Hoje em dia se tem uma tendência cada vez maior de tentar rotular a pessoa de Jesus, e isso se dá pela dificuldade de se aceitar o Jesus Cristo. Assim, rotulando Jesus, se pode ficar com apenas uma parte dele, abrindo mão de todas as outras.

Jesus é Deus. Jesus é o Verbo eterno do Pai que se fez carne e abitou entre nós. De Jesus nós recebemos muito mais do que estes rótulos ou quaisquer outros que alguém possa imaginar.

Todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça. Pois a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo” (João 1, 16-17).

Por querer nos congregar na sua realidade de graça e de verdade, Jesus quer sempre reunir o seu povo, e este é um povo novo.

É preciso contextualizar a mensagem de Jesus conforme a fé e a esperança do povo eleito, a qual vemos no antigo testamento: a Salvação era para os Judeus.

  • Os Elementos da Futura Igreja

Dois elementos são importantes para a compreensão da futura Igreja:

1)      O tornarem-se um, unidos a Cristo;

Sobre isto nós falamos na última postagem quando percebemos que Jesus quer congregar todos à sua volta, para congregar as ovelhas perdidas da casa de Israel. Este novo povo tem em Jesus seu ponto de reunião.

Isto quer dizer que só em Jesus este povo poderá ser povo de Deus. Na verdade só em Jesus eles serão um povo.

Com este intuito Jesus utiliza de várias imagens para designar o novo povo de Deus: rebanho (João 10, 16); convidados do banquete de núpcias (Marcos 2, 19); casa de Deus (Mateus 10, 25);

Mas a que mais se destaca é a de família de Deus (Mateus 10, 25; 13, 27.52; 20, 1-15; 21, 33-44; Lucas 14, 15-24; etc.)

Deus é o Pai da família.

2)      A oração em comum;

Em paralelo a figura da família de Deus, Jesus ensina os discípulos uma oração em comum: o Pai Nosso.

Assim como João Batista ao ensinar seus discípulos a orar (Lucas 11, 1), Jesus, quando ô faz com os seus discípulos, lhes dá uma das características das comunidades: a oração em comum.

Tendo o mesmo núcleo (Jesus) e a mesma oração (Pai Nosso) os discípulos tinham consciência de estar fazendo parte de uma comunidade.

  • A Comunidade dos Doze

Aqui vemos a figura dos Doze aparecer.

As doze tribos de Israel deveriam ser restabelecidas. Este restabelecimento vai ocorrer na figura dos apóstolos.

Jesus já tinha discípulos logo no início do seu ministério (Marcos 3, 7-12), mas o que reforça a ideia de unidade é o fato de Ele ter escolhido doze para andar junto dele:
Depois, subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram a ele. Designou doze dentre eles para ficar em sua companhia” (13-14).

Doze é o número dos filhos de Jacó e das tribos de Israel (Genesis 49 [,28]). Este novo doze indica um novo povo que será constituído de autoridade conforme Mateus 19, 28 nos diz:
Em verdade vos declaro: no dia da renovação do mundo, quando o Filho do Homem estiver sentado no trono da glória, vós, que me haveis seguido, estareis sentados em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel”.

  • Os Doze estão sempre a volta de Jesus

A missão dos apóstolos, inicialmente era “apenas” estar com Jesus. Na verdade este título de Apóstolo só é recebido após a ressurreição de Jesus. Antes disto eles eram chamados simplesmente de “os Doze”.

Marcos nos descreve sua vocação dizendo “e Jesus constituiu Doze” (3, 14). A missão deles é simplesmente ser Doze, para mais tarde estarem com Jesus e para serem enviados.

Esse chamado especial aos Doze para uma comunhão mais intima tinha o claro propósito de prepará-los para dar seguimento a missão. Marcos nos diz:
Era por meio de numerosas parábolas desse gênero que ele [Jesus] lhes anunciava [as multidões] a palavra, conforme eram capazes de compreender. E não lhes falava [as multidões], a não ser em parábolas; a sós, porém, explicava tudo a seus discípulos” (4, 33-34).

Percebe-se então que há uma clara distinção entre as multidões e os doze. Não se nega que Jesus veio para todos. Isto nós dissemos e reafirmamos. Contudo Jesus prepara os doze que andam mais junto dele.

  • Quem representará Jesus são os Doze

Todo ensinamento tinha o propósito de prepará-los para representar Jesus. O discurso, após a última ceia, em João nos dá a exata noção de quem os Doze serão dali para frente.

É preciso entender de forma clara o contexto dos discursos após a Última Ceia conforme o evangelho segundo São João.

Seguindo o Evangelho segundo São João, vemos que Jesus começa a encerrar sua vida pública após o discurso do pão da vida no capítulo 6. Analisaremos de forma sintetizada este capítulo de ruptura no Evangelho.

Perto da páscoa dos judeus, Jesus faz o sinal da multiplicação dos pães (vv.1-15). Tendo em vista a intenção da multidão, Jesus se recolhe no monte se encontrando com os discípulos que já estão em alto mar/lago logo após, numa cena em que vemos a demonstração de sua presença e sua divindade poderosa (v.20), contudo nós temos, após estes acontecimentos, pequenas crises com a multidão que desde o início já demonstrava querer apenas os milagres (v.2). Jesus os exorta, podemos dizer até com certa irritação, pois estes apenas estão atrás de se fartar de pão (v.22-27). Eles não estão atrás do sinal, mas sim do milagre que sacia a fome.
Em que pese lermos na Bíblia Ave Maria a frase “buscais-me, não porque vistes os milagres” (v.26), o palavra mais correta é sinais conforme vemos na tradução da CNBB e na Bíblia de Jerusalém. De fato Jesus esta falando do Sinal de que é ele quem dará o Pão, conforme a sequencia do capítulo, e não do simples milagre da multiplicação.
A partir daí temos o grande discurso do pão da vida (vv.28-59) onde vemos a seguinte divisão: Jesus afirma primeiro dar o pão = palavra ou ensinamento ou revelação (predominante nos versículos 35-50); Jesus afirma ser o pão = corpo (predominante nos versículos 51-58). Dentro deste discurso vemos a murmuração dos judeus e a crise da multidão.

Aqui percebemos a crise que norteará o restante do Evangelho: “Desde então, muitos dos seus discípulos se retiraram e já não andavam com ele”. Dos vv.60-66 nós vemos que a multidão abandonou Jesus, deixando de andar com o mestre. Contudo os vv.66-71 vemos que os doze ficariam. Mesmo com a traição de Judas (v.70-71) já há aqui o núcleo definido dos doze, que a partir de então, seguiriam Jesus no Evangelho de João.

Então quando Jesus está fazendo os discursos e as orações após o lava pés (capítulo 13) Jesus ô está fazendo exclusivamente aos discípulos, e não a uma multidão. A multidão ficou para trás no capítulo 6. Aqui só sobraram os 11 (pois Judas os abandonou após a ceia (13, 27-30).
Temos então Jesus discursando aos discípulos do capitulo 13 – 17 (capítulo 13 ao capítulo 17). Lembremo-nos sempre que nestes exemplos Jesus está falando aos discípulos:
Ainda um pouco de tempo e o mundo já não me verá. Vós, porém, me tornareis a ver, porque eu vivo e vós vivereis. Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim e eu em vós” (14, 20-21).
Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda” (15, 15-16).
Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. Também vós dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio” (15, 26-27).
Por eles é que eu rogo. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu. Neles [nos discípulos] sou glorificado” (17, 9-10).

Nossa comunhão com Cristo se dá por aderência a esta comunhão dos Apóstolos que são suas testemunhas, e cuja pregação levará a crença de muitos (17, 11.19-20). Todas estas promessas foram feitas para os Apóstolos. E se queremos participar desta glória de Cristo devemos estar em comunhão com os apóstolos.
Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João 15, 4-5).

Não há como dizer outra coisa sem tirar do seu contexto original. A visão da Videira e dos ramos está em conformidade com a unidade pedida por Jesus, por intermédio da pregação dos apóstolos:
Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes [aos discípulos conforme os vv.18-20] a glória que me deste, para que [os discípulos] sejam um, como nós somos um: eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade e o mundo reconheça que me enviaste e os amaste [os discípulos], como amaste a mim. Pai, quero que, onde eu estou, estejam comigo aqueles que me deste [os discípulos], para que vejam [o mundo] a minha glória que me concedeste, porque me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes [os discípulos] sabem que tu me enviaste. Manifestei-lhes [aos discípulos] o teu nome, e ainda hei de lho manifestar, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles” (17, 21-26).

É assim que Jesus restitui as doze tribos de Israel. O número dos Doze, que evoca as doze tribos de Israel, já revela em si o significado da ação profético-simbólica implícita na iniciativa de fundar novamente o Povo Santo.

Sendo Jesus o núcleo da comunidade e estando os Doze em volta deste núcleo, veremos o que está em volta dos Doze Apóstolos: Os Discípulos, e fecharemos a ideia dos doze e da transição do Antigo para o Novo Testamento.

Um abraço a todos.
Carlos Francisco
Comunidade Católica Filhos da Redenção

“E vós tendes permanecido comigo nas minhas provações; eu, pois, disponho do Reino a vosso favor, assim como meu Pai o dispôs a meu favor, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino e vos senteis em tronos, para julgar as doze tribos de Israel”.
(Lucas 22, 28-30)

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A chegada do Reino de Deus


A transição do Antigo para o Novo Testamento

Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho” (Marcos 1, 15).

A História da Salvação é todo aquele tempo que vai da queda do homem com o pecado original (Genesis 3, 1-7) até as portas da chegada do Messias. Não atoa Jesus encerra em si próprio toda a vontade do Pai, a qual sempre foi nos salvar.

É isso que lemos na carta de São Paulo aos Efésios:
“Nesse Filho [Jesus Cristo], pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça que derramou profusamente sobre nós, em torrentes de sabedoria e de prudência. Ele [Deus] nos manifestou o misterioso desígnio de sua vontade, que em sua benevolência formara desde sempre, para realizá-lo na plenitude dos tempos - desígnio de reunir em Cristo todas as coisas, as que estão nos céus e as que estão na terra. (Efésios 1, 7-10)

Então em Jesus é concretizada a vontade do Pai.

Quando Jesus diz que completou-se o tempo, ele está dizendo que o tempo do anuncio feito pelos profetas, dos quais o último foi João Batista, acabou. Se “muitas vezes e de diversos modos outrora falou Deus aos nossos pais pelos profetas” (Hebreus 1, 1) estava na hora de Deus falar por si só, na pessoa do Emanuel – Deus conosco – conforme Mateus 1, 23.

Bem, terminou o tempo de Moisés e dos profetas. O que quer dizer o Reino de Deus está próximo? Qual o significado desta expressão Reino de Deus para os judeus que ouviam Jesus?

Para Israel, o povo eleito (Romanos 11, 26-28), Javé é o Senhor da história. Javé inicia a História da Salvação tendo convocado Abrão, depois libertando o povo do Egito e em todos os momentos posteriores.


Logo o Reino de Deus é esta ação de Deus, que começa dentro da história. Esse Reino de Deus não significa na boca de Jesus, uma coisa ou um lugar, mas o agir de Deus no presente. Por isso podemos traduzir diretamente a expressão de Mc 1, 15: “O Reino de Deus está próximo”, por “Deus está próximo”.

Vemos isto em Lucas 11, 14-23, quando Jesus expulsa um demônio mudo e alguns diziam que era por Beelzebu que ele fazia tais coisas. Nisto Jesus, os repreendendo, diz:
“Pois dizeis que expulso os demônios por Beelzebu. Ora, se é por Beelzebu que expulso os demônios, por quem o expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes! Mas se expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado a vós o Reino de Deus.

Dedo de Deus significa ação de Deus, como vemos em Êxodo 8, quando Moisés mostra o terceiro sinal (os mosquitos) e os magos, sem conseguir confrontá-lo dizem “Isto é o dedo de [um] Deus”!

Jesus é o Messias inesperado, mas que cumpre as promessa contidas em Isaías como vemos em Isaías 26, 19; 29, 18s; 35, 5s; 61, 1. Vejamos as duas últimas:
Dizei àqueles que têm o coração perturbado: Tomai ânimo, não temais! Eis o vosso Deus! Ele vem executar a vingança. Eis que chega a retribuição de Deus: ele mesmo vem salvar-vos. Então se abrirão os olhos do cego. E se desimpedirão os ouvidos dos surdos; então o coxo saltará como um cervo, e a língua do mudo dará gritos alegres. Porque águas jorrarão no deserto e torrentes, na estepe. Percebam então que o Reino de Deus chegou até nós na pessoa de Jesus. (...) O espírito do Senhor repousa sobre mim, porque o Senhor consagrou-me pela unção; enviou-me a levar a boa nova aos humildes, curar os corações doloridos, anunciar aos cativos a redenção, e aos prisioneiros a liberdade;

Esta foi a resposta de Jesus aos discípulos de João Batista em Mateus 11, 2-5.
Logo o Reino de Deus começou na pessoa de Jesus.

Contudo, em que pese todos estes milagres devemos ter uma certeza: as curas praticadas por Jesus não são o Reino de Deus; As curas praticadas por Jesus são apenas o Sinal do Reino de Deus.

Isso quer dizer que Jesus não veio para praticar curas, como um curandeiro, e aqui podemos ver dois exemplos claros:
·         A cura do paralítico em Marcos 2, 1-12, onde Jesus primeiro perdoa os pecados, isto é vai naquilo que é mais importante, e só efetua a cura física para comprovar sua autoridade;
·         A ressurreição de Lázaro em João 11, 1-45, onde Jesus poderia ter curado ou mesmo ressuscitado Lázaro mesmo de longe, como fez com o servo do centurião (Lucas 7, 1-10) mas ele espera chegar até Betânia, até o sepulcro, e ali ele ora ao Pai não para ser atendido, mas para que os que o ouviam vissem e acreditassem que o Pai lhe enviou.

Jesus também não veio apenas para pregar como um filósofo, pois ele exigia adesão e que suas palavras fossem postas em prática como quando fala que prudente é quem houve suas palavras e as põe em prática, e insensato quem não as põe em prática, conforme Mateus 7, 24-27.

Jesus é o caminho que leva ao Pai (Jo 14, 6), e tudo o que atrapalha este caminho deve ser jogado fora:
Se teu olho direito é para ti causa de queda, arranca-o e lança-o longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo todo seja lançado na geena. E se tua mão direita é para ti causa de queda, corta-a e lança-a longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo inteiro seja atirado na geena” (Mt 5, 29-30).

Nisto percebemos qual a principal missão de Jesus: congregar todos a Sua volta.

Jesus, plenamente, nunca se entende como um indivíduo isolado. Ele veio, de fato, para congregar os que estavam dispersos (cf. João 11, 51-52; Mateus 12, 30), por isto toda sua obra consiste em reunir o novo povo. E reunir nele próprio, como nos declara em João 15, 5:
“Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”.

Existe uma união vital entre os ramos e a videira. Sem a videira os ramos morrem, e ao mesmo tempo os ramos fazem parte da videira. Nós não somos acrescentados/enxertados a Jesus, mas nascemos/brotamos Dele.

Tudo o que somos brota de Cristo Jesus como diz Paulo aos Corintios:
“Tal é a convicção que temos em Deus por Cristo. Não que sejamos capazes por nós mesmos de ter algum pensamento, como de nós mesmos. Nossa capacidade vem de Deus. Ele é que nos fez aptos para ser ministros da Nova Aliança, não a da letra, e sim a do Espírito. Porque a letra mata, mas o Espírito vivifica” (II Coríntios 3, 4-6).

Jesus é o bom pastor narrado em João:
“Eu sou o bom pastor. O bom pastor expõe a sua vida pelas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor”. (João 10, 11.16)

Este bom pastor também é prometido no Antigo testamento em Ezequiel 34, 1-24, e em especial o versículo 23 diz “Para pastoreá-las suscitarei um só pastor, meu servo Davi. Será ele quem as conduzirá à pastagem e lhes servirá de pastor”.

Jesus faz sempre um apelo a conversão pessoal, contudo ele tem sempre por objetivo a constituição do Povo de Deus que ele veio reunir e salvar.

No próximo momento veremos Jesus reunindo este Povo de Deus. Veremos como ele faz isso, e começaremos a ver onde a Igreja se encaixa nesta realidade do Povo de Deus. Veremos a realidade dos DOZE.

Um abraço a todos.
Carlos Francisco
Comunidade Católica Filhos da Redenção
Sou eu que apascentarei minhas ovelhas, sou eu que as farei repousar - oráculo do Senhor Javé. (Ezequiel 34, 15)